No fim-de-semana passado fui ao cinema ver “Jogo da imitação” do realizador Morten Tyldum com Benedict Cumberbatch no principal papel. O filme estava nomeado para 8 prémios BAFTA mas não foi galardoado com nenhum, o que na minha modesta opinião foi uma grande injustiça pois o filme é excelente.
A trama começa em 1952, com a investigação de um assalto à casa de Alan Turing, brilhante matemático e cripotologista que descodificou o código Enigma. Em retrospectiva somos levados aos meandros da Segunda Guerra Mundial e confrontados com os esforços envidados por Turing na construção da máquina que possibilitaria a desencriptação do código Enigma - utlizado pelos alemães para enviar mensagens durante a guerra – e aceleraria o final do conflito. Neste cenário deparamo-nos igualmente com a questão da homossexualidade de Turing, e com o problema que esta representa numa sociedade conservadora e homofóbica. Após o assalto à sua residência em 1952, é descoberta a sua inclinação sexual e independentemente do que o mundo lhe deve por ter contribuído para o fim da guerra, acaba por ser condenado e marginalizado pela sociedade. Mais tarde o seu nome será reabilitado pela Rainha Isabel II de Inglaterra.
Um filme a não perder
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