A mulher foi adquirido ao longo de décadas um lugar de destaque, num mundo do trabalho marcadamente masculino, firmando o seu lugar através de uma atitude incisiva e competitiva e investindo num visual masculinizado que lhe permitiu uma maior mobilidade social e empresarial.
Durante as duas guerras mundiais a mulher teve de se adaptar e começar a substituir o homem em muitas das tarefas que antes eram realizadas por ele. Nesse contexto, passou a envergar uma indumentária mais descontraída e adaptada a tarefas mais dinâmicas, as calças, que surgem como a sua "farda de trabalho", anos mais tarde adotadas como símbolo de emancipação e libertação da mulher.
Até meados do seculo XX, eram raros os costureiros que se atreviam a integrar o look masculinizados nas toaletes das mulheres.
Nos anos 60 , André Courrèges introduziu as calças compridas para as mulheres como um item de moda, levando à era do "pantsuit" e à diminuição gradual da proibições das mulheres usarem calças nas escolas, no trabalho, e nos restaurantes.
Também o famoso smoking criado por Yves Saint Laurent , em 1966 simbolizando o novo posto ocupado pela mulher na sociedade, passou a fazer parte de todas as coleções do criador e do guarda-roupa das mais chic.
Nos anos 60 , André Courrèges introduziu as calças compridas para as mulheres como um item de moda, levando à era do "pantsuit" e à diminuição gradual da proibições das mulheres usarem calças nas escolas, no trabalho, e nos restaurantes.
Também o famoso smoking criado por Yves Saint Laurent , em 1966 simbolizando o novo posto ocupado pela mulher na sociedade, passou a fazer parte de todas as coleções do criador e do guarda-roupa das mais chic.
Em meados do ano de 1971, Yves Saint Laurent idealizou e concretizou um estilo com inspiração retro, chamado “Risca de Giz”, que invadiu os
guarda-roupas das mulheres.
Desde essa época que o look masculinizado não perdeu totalmente a sua face, e vem sendo cada vez mais integrado no vestuário diário da mulher moderna.
Sem esquecer a sua feminilidade, esta suaviza a austeridade do mesmo, com acessórios marcadamente femininos, bijuteria, lenços e clutches, recorrendo ao uso de maquilhagem ou a pequenos truques, como, abrir um pouco os botões da camisa, usando uma peça rosa, ou uma calça social, com uma bolsa mais colorida...
Pela mãos de Hedi Slimane na Saint Laurent ou Raf Simons na Dior, esta indumentária volta em força, mas agora com uma sexualidade expicita, com decotes profundos, padrões extravagantes, e um corte finalmente adequado às curvas da mulher.
Marlene Dietrich e Coco Chanel apoiariam esta transformação.