"Em parte incerta” conta a história de um casal de americanos, aparentemente feliz, Amy Dunne (Rosamund Pike) e Nick Dunne (Ben Affleck), que vê a sua vida transformar-se no dia em que celebram o 5.º aniversário, e Amy desaparece.
Apesar de alguns críticos, da 7ª arte, remeterem o filme para níveis pouco abonatórios de popularidade, este, não deixa de ser uma boa escolha para passar a tarde de fim-de-semana. E facto é que se encontra há já algumas semanas em cartaz.
Não obstante ser uma leiga na matéria, ou por isso mesmo, achei o filme interessante: a forma como retrata a loucura mediática montada em torno do desaparecimento de Amy, a leveza com que alguns dos personagens enfrentam o problema, sem contudo deixarem de acrescentar um toque de dramatismo e de sentimento ao momento, pejado de interesses pessoais, é realmente notável .
Apesar de alguns críticos, da 7ª arte, remeterem o filme para níveis pouco abonatórios de popularidade, este, não deixa de ser uma boa escolha para passar a tarde de fim-de-semana. E facto é que se encontra há já algumas semanas em cartaz.
Não obstante ser uma leiga na matéria, ou por isso mesmo, achei o filme interessante: a forma como retrata a loucura mediática montada em torno do desaparecimento de Amy, a leveza com que alguns dos personagens enfrentam o problema, sem contudo deixarem de acrescentar um toque de dramatismo e de sentimento ao momento, pejado de interesses pessoais, é realmente notável .
Para além disso, o filme retrata um casamento "perfeito", que esconde por detrás de uma máscara de aparências e ilusões, o abismo que o ensombra: o caráctere controlador de um dos membros do casal, que tudo faz para alcançar o que pretende.
Finalizo com o fator, que penso, mais favorece este filme: o não acabar como a maioria dos filmes deste género, com o culpado a ser condenado, como o moralmente correto em sociedade e raramente alcançado na realidade, com os bons recompensados e maus encarcerados. Esses finais já cansam e o realizador soube, e bem, sair desse rame-rame.
Apenas um defeito a apontar: o filme peca por ser demasiado extenso, o mesmo poderia ser dito em menos tempo.
Finalizo com o fator, que penso, mais favorece este filme: o não acabar como a maioria dos filmes deste género, com o culpado a ser condenado, como o moralmente correto em sociedade e raramente alcançado na realidade, com os bons recompensados e maus encarcerados. Esses finais já cansam e o realizador soube, e bem, sair desse rame-rame.
Apenas um defeito a apontar: o filme peca por ser demasiado extenso, o mesmo poderia ser dito em menos tempo.